SATANISMO E REVOLUÇÃO


SATANISMO E REVOLUÇÃO

"A extinção da religião, como a felicidade ilusória do homem, é uma exigência para sua felicidade real. O chamado para que ele abandone as ilusões a respeito da sua condição é um chamado para abandonar uma condição que requer ilusões. A crítica à religião é, portanto, a crítica a este vale de lágrimas do qual a religião é a auréola." (Marx, Karl und Friedrich Engels. Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie. Einleitung, (Critica de la Filosofía de la Ley de Hegel. Introducción) MECA, I, i (1), 607-608.)

MARX, POETA
OS VERSOS SATÂNICOS DE KARL MARX


"Assim um deus tirou de mim tudo, Na maldição e suplício do destino. Todos os seus mundos foram-se, sem retorno! Nada me restou a não ser a vingança! Meu desejo é me construir um trono Seu topo seria frio e gigantesco Sua fortaleza seria o medo sobre-humano, E a negra dor seria seu general, Quem olhar para ele com olhar são Voltará, mortalmente pálido e silencioso, Arrebatado por cega e fria morte. Possa a sua felicidade preparar-lhe o seu túmulo.” (Marx, Karl. Des Verzweiflenden Gebet (Invocación de un Desesperado) Ibid. 30-31)

"Os vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado. Vê esta espada? O príncipe das trevas Vendeu-a para mim. Pois ele marca o compasso e dá os sinais. Cada vez mais ousado, eu me entrego a dança da morte." (Marx, Karl. Spielmann (El Violinista) Ibid. 57-58. 10. Marx, Karl. Oulanem, Acto 1, Escena 1. Ibid. 60. 11. Acto 1, Escena 2. Ibid. 63)

"Eles são também, Oulanem, Oulanem. Este nome ressoa fortemente como a morte. Soando até morrer em vil rastejo. Pare! Agora o agarrei! Ergue-se da minha alma, tão claro como o ar, tão forte como meus próprios ossos.” (Marx, Karl. Oulanem, Acto 1, Escena 1. Ibid. 60.)

“Contudo, ainda tenho força em meus braços juvenis para agarrar-te e triturar-te [quer dizer, a humanidade personificada]. Com um tempestuoso poder. Enquanto para nós, o abismo se abre nas trevas. Você afundará, e eu lhe seguirei dando gargalhadas; Sussurrando em seus ouvidos: "Desça, venha comigo amiga". (Marx, Karl. Oulanem, Acto 1, Escena 2. Ibid. 63)

"Arruinado, arruinado. Meu tempo esgotou-se. O relógio parou, a casa do pigmeu desmoronou. Breve apertarei a eternidade ao peito, E breve bradarei gigantescas maldições sobre a humanidade." (Marx, Karl. Oulanem, Acto 1, Escena 3. Ibid. 68)

"Tudo o que existe é digno de ser destruído." (Marx, Karl. Louis Bonaparte. (El 18 de Brumario) MEW, VIII, 119)

"Ah, eternidade, ela é a nossa eterna mágoa, Uma indescritível e imensurável morte, Vil e artificialmente concebida para nos escarnecer, Nós próprios automatizados, cegamente mecânicos, Feitos para sermos o calendário louco do tempo e do Espaço, Não tendo propósito, a não ser de acontecer, para ser arruinados.” (Marx, Karl. Oulanem, Acto 1, Escena 3. MEGA, I, i, (2), 68)

"Se existe algo que devora, pulo para ser engolido, embora deixando o mundo em ruínas. Este mundo que se avoluma entre mim e o abismo, Eu o reduzirei a pedaços com as minhas continuas maldições. Lançarei meus braços ao redor da sua rude realidade. Abraçando-me, o mundo passará silenciosamente. E então mergulhará no nada absoluto, Morto, sem qualquer vida: isso seria realmente viver." (Marx, Karl. Oulanem, Acto 1, Escena 3. MEGA, I, i, (2), 68)

"Desejo vingar-me d' Aquele que governa lá em cima." (Ibidem)

A seguinte citação foi tirada do poema de Marx Sobre Hegel: "Palavras eu ensino todas misturadas em uma confusão demoníaca.” (Marx, Karl. Hegel, Ibid. 41-42)

Em seu poema "A Donzela Pálida", ele escreve: "Assim, eu perdi o direito ao céu, Sei disso perfeitamente. Minha alma, outrora fiel a Deus, Está destinada ao inferno." (Marx, Karl. Das bleiche Mädchen. (La Doncella Pálida). Ibid. 55-57)

O jovem Marx escreveu “A Diferença entre a Filosofia da Natureza de Demócrito e a de Epicuro", em cujo prefácio ele se associa à declaração de Ésquilo: "Eu nutro ódio contra todos os deuses." (Marx, Karl. Ueber die Differenz der demokrítschen und epikureischen Naturphilosophie. Vorrede. (La Diferencia entre la Filosofía de la Naturaleza de Demócrito y Epicuro. Prefacio.) Ibid. 10)

O biógrafo de Marx continua, quase não há dúvidas de que aquelas histórias intermináveis eram autobiográficas...Ele tinha uma visão diabólica do mundo, uma malevolência diabólica. As vezes parecia estar consciente de estar realizando as obras do diabo.” (Payne, Robert. Marx. (New York: Simon & Schuster, 1968) 317)

Em seu poema Orgulho humano, Marx confessa que seu objetivo não é melhorar o mundo, nem reformá-lo, nem revolucioná-lo, senão simplesmente arruína-lo e desfrutar de sua ruína:

"Com desdém lançarei meu desafio na face do mundo, E verei o colapso desse pigmeu gigante, cuja queda não extinguirá meu ardor. Então vagarei como um deus vitorioso, entre as ruínas do mundo, E, dando às minhas palavras uma força ativa, sentir-me-ei igual ao Criador." (Marx, Karl. Menschenstolz (Orgullo Humano). MEGA, I, i (2) 50)

BAKUNIN, anarquista

“aqui entra Satanás, o eterno rebelde, o primeiro livre-pensador e emancipador dos povos. Ele faz com que o homem se envergonhe de sua ignorância e obediência bestiais; ele o liberta, lhe estampa sobre sua fronte o selo da liberdade e humanidade, fazendo-o desobedecer e a comer o fruto do conhecimento.” (Bakunin, Mikhail. God and the State (Dios y el Estado). (New York: Dover Publications, 1970) 112)

"Nesta revolução, teremos que despertar o demônio nas pessoas, incitar as paixões mais vis." (Bakunin, Mikhail apud Gul, Roman. Dzerjinskii. (París: publicado por el autor, 1936. En ruso) 81)

Bakunin revela que Proudhon, outro importante pensador socialista e ao mesmo tempo amigo de Karl Marx, também "adorava Satanás" (Enzensberger, Hans. Gespräche mit Marx und Engels. (Conversaciones con Marx y Engels) (Frankfurt-am-Main: Insel Verlag, 1973) 407)

PROUDHON, socialista


Proudhon, em "Sobre a Justiça na Revolução e na Igreja" declarou que Deus era o protótipo da injustiça: "Nós alcançamos o conhecimento apesar Dele, alcançamos a sociedade apesar Dele. Cada passo à frente é uma vitória na qual derrotamos o Divino." (Proudhon, Pierre-Joseph. Philosophie de la Misére. (Filosofía de la Miseria) (París: Union Générale d'Editions, 1964) 199-200)

"Deus é estupidez e covardia; Deus é hipocrisia e falsidade; Deus é tirania e pobreza; Deus é o mal. Nos lugares em que inclina-se ante um altar, a humanidade, escrava de reis e sacerdotes, será condenada. Eu juro, Deus, com a mão estendida para os céus, que não és nada mais do que o algoz da minha razão, o espectro da minha consciência... Deus é essencialmente anti-civilizado, antiliberal, anti-humano." (Proudhon, Pierre-Joseph. Philosophie de la Misére. (Filosofía de la Miseria) (París: Union Générale d'Editions, 1964) 200-201)

Quando a revolução comunista irrompeu em Paris em 1871, o Camarada Flourence declarou: "Nosso inimigo é Deus. O ódio a Deus é o princípio da sabedoria" (Boyer, Charles. The Philosophy of Communism. (Filosofía del Comunismo) 10. The Political Atheism of Communism, (El Ateísmo Político del Comunismo), por Igino Giordani. (New York: Fordham University Press, 1952) 134)

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