ESCRAVIDÃO NO MUNDO ISLÂMICO


MOHAMMED ENNAJI

Mohammed Ennaji é da Universidade de Rabat.

http://www.bibliomonde.com/auteur/mohammed-ennaji-140.html

É especialista em escravidão no mundo islâmico. Analisa o tema a partir de uma grande variedade de fontes.

ALGUMAS OBRAS DE REFERÊNCIA

Le Sujet et le mamelouk, Mille et une nuits, París, 2007. Durante muito tempo foi politicamente incorreto mencionar o tema da escravidão no mundo islâmico. Mas incorreto ainda é mencionar que, todavia, existe na península arábica, na África do Norte, na África...O marroquino Mohammed Ennaji afirma que “a escravidão foi um aspecto determinante das relações sociais no mundo árabe-muçulmano (...) A relação entre o amo e o escravo é o pivô da relação de autoridade sobre a qual se articulam todas as demais relações.” Determina o laço e o poder quase absoluto que conservam hoje os chefes de Estado, entre o sujeito e seu monarca, como entre o fiel e seu deus. Tais relações são analisadas nesta obra.

Soldados, sirvientes y concubinas: la esclavitud en Marruecos en el siglo XIX. Granada, Almed, 1999. Este livro pinta o quadro da vida material e social dos escravos negros em Marrocos, permitindo ao leitor ter uma idéia realista das práticas sociais no mundo muçulmano. Os escravos são os heróis deste livro, desde sua chegada da África negra até sua instalação no seio de famílias marroquinas e sua liberação com a chegada do protetorado francês.

O COMÉRCIO DE ESCRAVOS REALIZADO PELOS ÁRABES-MUÇULMANOS POR 1400 ANOS



O genocídio velado: o comércio de escravos
no mundo árabe-muçulmano

Justificar
*Tidiane N'Diaye, é muçulmano senegalês, antropólogo, economista e pesquisador do INSEE (Instituto Nacional de Estudos Econômicos). Seu livro Le Génocide Voilé é um inquérito sobre o comércio de escravos no mundo árabe-muçulmano.

  • Tidiane N'Diaye afirma em sua obra que a miséria, a pobreza, a longa estagnação demográfica e os atuais atrasos no desenvolvimento do continente negro, não são apenas conseqüências do tráfico transatlântico de escravos, como muitos imaginam. O tráfico transatlântico é bem conhecido e tem sido debatido há décadas. Estudos e sínteses sobre este tráfico de escravos são muitos. No entanto, é possível afirmar que o comércio de escravos negros e as guerras provocadas pelos árabes-muçulmanos, foram para a África negra, através dos séculos, muito mais devastador do que o comércio transatlântico. Entretanto, até hoje, o genocídio dos povos negros pelos árabes-muçulmanos não tem sido claramente reconhecido e estudado.
  • Tidiane N'Diaye também observa que a escravidão da África Negra pelos árabes-muçulmanos teve início no século VII d.C. Neste século, os árabes, durante a expansão islâmica, tendo conquistado o Egito, passaram a escravizar numerosos povos da Núbia, Somália, Moçambique e de outros lugares. Os núbios haviam sido duramente tratados pelas forças árabes. Eles se defenderam valentemente, mas confrontados com os números superiores das forças islâmicas, com a determinação dos soldados da jihad e com os assaltos repetidos por jihadistas árabes, os núbios preferiram negociar a paz, no ano de 652 com o Tratado de Bakht. Este tratado assinado pelo monarca africano vencido, determinava a entrega anual de 360 cativos para se tornarem escravos no mundo árabe-muçulmano. Foi deste modo, que em larga escala, o tráfico de escravos negros africanos foi, pela primeira vez, inventado pelos árabes-muçulmanos.
  • N'Diaye utiliza o termo "árabe-muçulmano”, devido ao fato de após o Tratado de Bakht, este comércio de escravos extendeu-se do Saara ao Oriente, o que implica mais e mais povos e regiões, e que vai além do mundo árabe. Os comerciantes que também participaram eram: berberes do Magrebe, turcos do Império Otomano e iranianos, daí persas. Muitos cativos africanos foram vendidos pelos árabes à lugares tão distantes como a Índia. O rei de Bengala, por exemplo, possuía cerca de 8000 escravos no século XV. A maioria dos homens deportados no início deste comércio veio da população de Darfur. Tudo começou lá e, aparentemente, ele nunca cessou.
  • N'Diaye ao explicar quais foram as formas específicas e as motivações deste comércio de escravos em comparação com o comércio transatlântico diz que no mundo árabe - o sistema Wahhabi (Arábia Saudita), por exemplo - não favorecia desenvolvimento econômico e social através do árduo trabalho de seus habitantes. Isso levou a utilização do trabalho servil fornecidos pelo comércio de escravos negros. A Guerra Santa neste contexto veio a calhar, caso você quisesse se tornar rico. Desde que, cada fiel tinha a obrigação de conduzir uma jihad. Era imperioso submeter e escravizar os não-convertidos. Eles usavam textos do Corão de forma abusiva, a fim de encontrar pretextos para atacar vizinhos infiéis, e privá-los de todos os seus bens. E foi assim que, com de modo consciente e usando métodos que lhes eram convenientes e ‘abençoados’, a maioria dessas tribos árabes convertidas acabava por não viver de recursos próprios.
  • N'Diaye diz ainda que havia a castração maciça de escravos. Porém, antes das castrações terríveis, haviam primeiro, as invasões repentinas e os massacres. Por exemplo, numa Jihad liderada por um místico, iluminado, que se considerava um Mahdi (descendente do Profeta), todo o Sudão até Egito, do Nilo ao Zambeze - foi submetido ao manhunts e venda de cativos. Para se ter uma idéia do mal, é preciso perceber que para caçar e matar 500.000 indivíduos, era necessário matar quase dois milhões de outras pessoas (que resistiram e tentaram fugir). Os nascimentos haviam cessado na época, e, então, em menos de meio século, o interior da África era apenas uma terra desolada. Frente a compra de escravos praticada pelos ocidentais, os muçulmanos os capturavam em expedições guerreiras. Calculava-se que a cada escravo capturado matavam-se outras três pessoas.
  • Diaye fala num verdadeiro genocídio esquecido pela historiografia. Diz encontrar na palavra "genocídio" um termo adequado para um empreendimento sem precedentes. Refire-se ao desdém dos árabes para com os africanos. Um famoso historiador árabe do século XIV, Ibn Khaldum, escreveu: "As únicas pessoas que aceitam a escravidão são os negros, por causa de um grau inferior da humanidade, sendo o seu lugar mais próximo do nível dos animais." A questão então colocava-se então: como fazer com que esses animais "não se reproduzissem em terras árabe-muçulmanas? A castração parecia ser uma solução bem prática. E assim, neste esforço de humilhar seres humanos, os árabes enviaram a maioria das mulheres negras para os haréns, e mutilaram os homens, usando procedimentos rudimentares que causava uma mortalidade assustadora. Os números relativos a este comércio de escravos são simplesmente horrorosos.
  • N'Diaye diz que o silêncio em torno dos crimes árabes-muçulmanos contra os povos negros funda-se num esforço de minimizá-la, de modo a melhor projetá-lo exclusivamente no comércio transatlântico que também não pode ser esquecido. Esta atitude não saudável e é fortemente influenciada por uma espécie de auto-censura. Como se evocando o passado, o comércio de escravos realizados por árabes-muçulmanos, de alguma forma equivale a minimizar o comércio transatlântico.



Existe um excelente documentário neste site abaixo de Moçambique,
em português e legendado que aborda o tema.


http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/06/document%C3%A1rio-muito-interessante-e-factual-em-que-alguns-mitos-s%C3%A3o-desfeitos-apresentado-pela-tvi24-sobre-a-hist%C3%B3r.html

ou fazer o download aqui do EXCELENTE DOCUMENTÁRIO:

http://www.macua.org/blog/escravosdesconhecidos.wmv


Documentário muito interessante em que alguns mitos são desfeitos. Além da escravidão realizada pelos árabes, o vídeo mostra que os próprios africanos já praticavam a escravidão desde antes da chegada dos árabes.

O documentário é apresentado pela TVI24 de Moçambique.


São intervenientes no vídeo:

Salah Trabelsi
Universidade de Lyon

Mohammed Ennaji
Universidade de Rabat

Tidiane N'Diaye
Institut National de la Statistique et des Etudes Economiques (INSEE)

Thomas Vernet
Universidade de Paris

Ibrahima Thioub
Universidade de Dakar

SEM O ESPÍRITO SANTO...

SEM O PARÁKLETOS...




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(Digitalizado do livro Parákletos, o Espírito Santo de Boaventura Kloppenburg)

DESCARTES E AS CIÊNCIAS OCULTAS



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*AMIR D. ACZEL - dados biográficos do autor.

When Aczel was 21 he studied at the University of California, Berkeley. He graduated with a BA in mathematics in 1975, and received a Master of Science in 1976. Several years later Aczel earned a Ph.D. in statistics from the University of Oregon. Aczel has taught mathematics at universities in California, Alaska, Italy, and Greece.


* O assunto também é tratado pela historiadora britânica Frances Yates no livro "El Iluminismo Rosacruz", México, Ed. Fondo de cultura económica, 2001, p. 145 e seguintes).

CIÊNCIA MODERNA E SUAS RAÍZES OCULTISTAS


CIÊNCIA MODERNA E OCULTISMO

Com o Renascimento e com a recuperação dos textos Clássicos desencadeou um desabrochar renovado do recurso explicativo às tradições mágicas greco-romanas, nomeadamente nos domínios da mitologia, da magia, da astrologia e da alquimia.

A redescoberta de antigos escritos platônicos enfatizou a visão da Natureza como estando toda ela animada e viva. Voltaram a consultar-se os escritos herméticos, onde sobressaem os textos conhecidos por Corpus Hermeticum, atribuídos à personagem mítica Hermes Trismegisto. Estes textos transmitiam uma "sabedoria" tão antiga que os humanistas estavam persuadidos de que o seu autor (ou autores) a teria recolhido diretamente das próprias palavras de Platão; e, como tal, foram fundamentais para o reflorescimento da magia.

Dos ensinamentos da Tábua de Esmeralda, também atribuída ao mesmo Hermes Trismegisto, derivaram algumas das doutrinas esotéricas legadas pelo Renascimento ao pensamento europeu, e deduziram-se as leis fundamentais das ciências herméticas. Dentro deste grupo, incluía-se o simbolismo, a mitologia, a magia, a astrologia e a alquimia.

É consensual, para diversos autores modernos, nomeadamente Rupert Hall (1), que a magia renascentista inspirou o desenvolvimento da ciência moderna e o abandono progressivo das abordagens filosóficas medievais (2).

A magia terá sido, como afirmou William Eamon (3), a ciência cortesã, já que floresceu por excelência em várias cortes da Europa, como Florença, Milão, Paris e Londres, particularmente na primeira etapa do Renascimento. Pode afirmar-se que as mais antigas academias cortesãs que se interessaram por estas novas formas de conhecimento foram instruídas para promover a então chamada magia natural. (1. Rupert Hall, A Revolução Na Ciência 1500-1750,Lisboa: Edições 70, 1988. p.133. (2). Idem. (3). William Eamon, Science and the Secrets of Nature: Books of secrets in Medieval and Early Modern Culture, Princeton: Princeton University Press, 1994.)
Com a Idade Moderna (Séculos XVI e XVII) temos, então, não o florescimento da ciência, mas o florescimento das “ciências ocultas”. Foi a época em que a astrologia, a magia e a alquimia dominaram o cenário europeu.

Frances A. Yates, em seu livro "Giordano Bruno e a Tradição Hermética", afirma que: "foi a magia, com o auxílio da Gnose, que começou a imprimir à vontade uma nova direção". ( p. 180). E isso irá permear toda a mentalidade científica.
Os objetos das pseudo-ciências da Antiguidade se tornarão, de certo modo, os objetos das novas física, matemática e mecânica. Com tempo, este mundo do ocultismo foi sendo encoberto e camuflado propositalmente no interior do mundo científico.

Tudo isso irá desembocar no “Século das Luzes”, supostamente uma época de predomínio da racionalidade, das luzes da razão. Entretanto, “O famoso iluminismo foi na verdade um obscurantismo. “Por dentro, o iluminismo inteiro foi um amálgama tenebroso de ocultismo, magia, gnosticismo, sociedades secretas, rituais entre cômicos e macabros. Não há um só historiador sério que ignore isso.” (Olavo de Carvalho, Diário do Comércio, 20 de março de 2006)

Tudo isso é confirmado pelo historiador norte-americano Robert Darnton, que procurou examinar a mentalidade dos franceses cultos na década que precede a Revolução-francesa de 1789. Valendo-se de folhetos científicos da época, fragmentos de canções, estampas populares, diários, relatórios policiais, etc, o autor verificou que havia um grande interesse, mesmo entre o público de elite, pelo ocultismo, pelo maravilhoso e pelo irracional. (Cf. DARNTON, Robert. O lado oculto da Revolução, ed. Companhia das Letras)

A Maçonaria, por exemplo, apoiada por Carlos II, foi a força condutora por trás da ciência moderna, sob a máscara da Real Sociedade (Royal Society). Sir Robert Moray, por exemplo, alicerçado em suas experiências pela maçonaria, foi capaz de estruturar e administrar a Real Sociedade. O que era discutido nos subterrâneos do mundo ocultista inspirava certos princípios “científicos”. Essa camuflagem permanece despercebida aos olhos de muitos incautos até hoje.

PADRES DA IGREJA CONTRA O COMUNISMO


Sem posse de bens não se pode cumprir o que se estabelece em Mt 25,34. “Se estes bens não puderam ser possuídos, como poderia, com efeito, ser cumprido aquilo do Evangelho: “Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.” (Mt 25,34). Todas essas coisas que manda o Senhor, de que modo se poderiam realizar a não ser do procedente do trabalho lícito e das riquezas privadas adquiridas justamente?” (S.Epifânio, Contra os hereges 2, 1, 61, 1y 3 apud RESTITUTO SIERRA BRAVO, Diccionario social de los Padres de la Iglesia, Edibesa, 1997, p. 105)

“Porque a justiça não se encontra nas coisas exteriores, nem sequer no corpo, senão no coração do homem. Por isso, aquele que busca a igualdade humana não deve suprimir o matrimônio e as posses, mas a arrogância, a soberba, o orgulho, a fim de que os nobres e poderosos reconheçam sua igualdade com os indigentes. Pois extirpada a insolência e iniqüidade dos ricos, nada importa se uns homens são ricos e outros pobres, contanto que em espírito todos se sintam iguais, coisa que somente a religião de Deus pode realizar.” (Lactâncio, Instituições divinas 22 apud RESTITUTO SIERRA BRAVO, Diccionario social de los Padres de la Iglesia, Edibesa, 1997, p. 105)

SÃO VICENTE FERRER: DE INÍCIO O ANTICRISTO IRÁ VOS TOMAR TODOS OS BENS TEMPORAIS





"São Vicente Ferrer em seu sermão de 10 de março de 1404, em Friburgo, anuncia que o agente de satã irá seduzir os fiéis, com dinheiro, com promessas, falsos milagres, argumentos filosóficos, e, em seguida, torturar suas vítimas." (1)

Falava ele do comunismo, instrumento do Anticristo?

"De início ele vos tomará todos os bens temporais. Depois, matará as crianças e os amigos na presença dos pais. Em seguida, cada hora, cada dia, ele vos arrancará um membro depois do outro, não de forma contínua, mas pouco a pouco." (2)

(1) MINOIS, Georges, Storia del riso e della derisione, Volume 54 de Storia e civiltà, Edizioni Dedalo, 2004,p.295; Cf. FAGES, H. Histoire de Saint Vincent Ferrier. Louvain-Paris:1901-1905.
(2) Idem.


DOSTOIÉVSKI: RELATIVISMO É O MOVIMENTO DO MAL NA HISTÓRIA

RELATIVISMO, RADICALIZAÇÃO DO PECADO E ANTICRISTO
EM DOSTOIÉVSKI




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SANTO ANTÔNIO MARIA DE CLARET (1857) : À EXCEÇÃO DE POUCOS, TODOS OS FIÉIS EM BREVE PERDERÃO A FÉ


"À exceção de muito poucos, todos os fiéis em breve tempo perderão a fé e a caridade, verificando-se então a apostasia quase geral de que fala o Apóstolo em sua segunda carta aos de Tessalônica: 'Porque isto [o Dia do Senhor] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição'" (2Ts 2-3) (La Época presente considerada como probablemente la última del mundo, segun los datos que sobre estas cosas nos suministran las Santas Escrituras, los Santos Padres, y expositores de aquellas, Santo Antonio Maria Claret, Editora Libr. Religiosa, 1857, p. 47)


"Já vão fundindo-se e consolidando-se o indiferentismo, o racionalismo e o sensualismo...a insubordinação, a rebelião, o comunismo, a injustiça, a tirania, a crueldade, a morte... muitas dessas peças que devem compor a infernal máquina do Anticristo, se encontram perfeitamente cultivadas" (La Época presente considerada como probablemente la última del mundo, segun los datos que sobre estas cosas nos suministran las Santas Escrituras, los Santos Padres, y expositores de aquellas, Santo Antonio Maria Claret, Editora Libr. Religiosa, 1857, p.24)

"Diz o sagrado texto que os apóstatas levarão em sua fronte e em suas mãos o nome ou a marca da besta, para denotar a publicidade e o descaramento com que professarão o anticristianismo. As mãos e a fronte são o que há de mais visível e público no homem, e ao mesmo tempo são os dois símbolos mais expressivos do modo de obrar, o primeiro, e do modo de pensar, o segundo." (La Época presente considerada como probablemente la última del mundo, segun los datos que sobre estas cosas nos suministran las Santas Escrituras, los Santos Padres, y expositores de aquellas, Santo Antonio Maria Claret, Editora Libr. Religiosa, 1857, p.72-73)

"Como a fé de todos aqueles miseráveis serão uma fé adormecida, ou melhor, morta, esquecidos totalmente de Cristo e das máximas de Seu Evangelho, todas as suas máximas, todos os seus pensamentos, todos os seus afetos e desejos serão carnais, mundanos, terrenos, segundo indica a procedência da segunda besta." (La Época presente considerada como probablemente la última del mundo, segun los datos que sobre estas cosas nos suministran las Santas Escrituras, los Santos Padres, y expositores de aquellas, Santo Antonio Maria Claret, Editora Libr. Religiosa, 1857, p.68-69)

"Aprovando esta prática a infernal conduta da primeira besta, aconselhará a todos, pública e privadamente, que se acomodem as circunstâncias do tempo pelo bem da paz, duma falsa e maldita paz. Jesus Cristo em tais casos não quer paz, senão guerra, e ele mesmo diz que nos trouxe a guerra, e que por bem dessa paz tomem em suas mãos e em sua fronte a marca da besta, isto é, que se declarem por ela. Assim, o farão muitos, apostatando covardemente, mas os fiéis bem instruídos em seus deveres contestarão com valor e ousadia" (La Época presente considerada como probablemente la última del mundo, segun los datos que sobre estas cosas nos suministran las Santas Escrituras, los Santos Padres, y expositores de aquellas, Santo Antonio Maria Claret, Editora Libr. Religiosa, 1857, p.69)

http://books.google.com.br/books?id=q0OGWmzA0LcC&pg=PA47&dq=apostas%C3%ADa+santos+padres&lr=&as_brr=3#v=onepage&q=apostas%C3%ADa&f=false

SÃO GREGÓRIO MAGNO FALA SOBRE SUBTRAÇÃO DE CARISMAS NOS TEMPOS DO ANTICRISTO




São Gregório Magno falando sobre os tempos do Anticristo, sustenta que

"por uma terrível e misteriosa disposição de Deus", antes do aparecimento do Anticristo,"ficam subtraídos da Igreja, os milagres e os prodígios". E especifíca quais são estes:"Se esconde a profecia, desaparece a graça das curas, diminue a virtude de larga abstinência, calam as palavras de doutrina, são excluídos todos os prodígios milagrosos". Não é quea providência elimine completamente essas coisas,"mas não as deixará ver com frequência e claridade dos tempos do Anticristo". Isto, Deus os permite, para que nas dificuldades resplandeça mais a virtude dos bons, privada esta "de quase toda multidão e manifestação dos milagres". Estes não faltarão, mas em comparação como os que fará Satanás parecerão "pouco ou nada" (S. Gregório Magno, Moralia in Job, XXXIX, 7, PL 76)

Fonte: Los carismas en la Iglesia, Domenico Grasso, ediciones Cristiandad.

SANTO AMBRÓSIO: É UM ERRO CRER QUE MUITOS CAMINHOS LEVAM A DEUS

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Símaco, representando os senadores pagãos de Roma: "Existem muitas formas de religião, e um só caminho não basta para alcançar grande mistério"

Santo Ambrósio responde ao pluralismo religioso de Símaco: "É um erro crer que muitos caminhos conduzem a Deus, depois que os cristãos receberam a verdade da boca de Deus mesmo." (Cf. José Orlandis, La conversion de Europa al cristianismo, ed.Rialp, p. 31)

SÃO PEDRO CANÍSIO: OS HOMENS TROCAM A SALVAÇÃO PELO AGRADO

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MAUS PASTORES, MAUS SÚDITOS



“Por causa dos maus pastores, maus são os súditos. Minha Igreja está repleta de espinheiros, que são vícios. Em si mesma ela não é pecadora, já que a força dos sacramentos não é lesada. Mas prejudicam-se espiritualmente os próprios ministros ao macular a dignidade que possuem. A dignidade permanece, mas eles pessoalmente se degradam. Seus defeitos aviltam o sangue de Cristo e induz os leigos a perderem o respeito a eles devido. Tais leigos erram ao se comportarem assim; seu pecado não fica menor por causa dos erros dos pastores.” (Santa Catarina de Sena, O Diálogo, ed. Paulus, p.257)

SANTA CATARINA DE SENA: QUANDO O PÃO E O VINHO SÃO FALSAMENTE CONSAGRADOS, O POVO É LEVADO À IDOLATRIA



No texto acima, do "Diálogo" de Santa Catarina de Sena, Nosso Senhor diz a Santa que "certos sacerdotes, como demônios encarnados, simulam a consagração do pão e do vinho" (p.276) e, por isso, "levam o povo à idolatria, fazendo-o adorar uma partícula não consagrada" (Idem). Depois explica o que fazer para evitar a idolatria, caso haja suspeita de simulação ou algo semelhante. Vale a pena ler o texto, é muito atual.

MAIS CARDEAL MANNING


"O que faz verdadeiros cristãos católicos não é a aceitação de doutrinas isoladas, senão o ato de fé divina fundada em seu motivo formal, que é a veracidade de Deus através da voz viva da Igreja." (El cardenal Manning: una biografía intelectual James Pereiro, Ediciones Cristiandad, p. 230)

"A crença na infalibilidade da Igreja é o único motivo adequado para converter-se a fé católica." (Manning em seu discurso no Concílio Vaticano I em 25 de maio de 1870; Cf. M LII, col.258a; El cardenal Manning: una biografía intelectual Por James Pereiro, Ediciones Cristiandad, p. 230)

"Somente a verdade engendra unidade. O que uniu a mente dos homens em uma só inteligência foi o dogma de fé...Dessa unidade de entendimentos brotou a unidade de vontandes." (APUC 16-17) A verdade é causa, a unidade efeito. Mas a verdade, acrescentava Manning, não se pode encontrar"até que nos encontremos submetidos a um mestre que não pode equivocar-se"; e o único mestre infalível é o próprio Deus. A unidade somente se consegue "submetendo a razão e a vontade a sua voz divina, que ensina por meio de sua única Igreja." (El cardenal Manning: una biografía intelectual Por James Pereiro, Ediciones Cristiandad,228-229)

"Se a fé católica é a perfeita revelação do cristianismo, a Reforma anglicana não é mais que uma nuvem de heresias; se a Igreja católica é a voz do Espírito Santo, a Igreja anglicana não só não forma parte da Igreja, senão que nem sequer é uma Igreja fundada por Deus. É uma pura instituição humana sustentada por uma autoridade humana, sem sacerdócio, sem sacramentos, sem absolvição, sem presença real de Jesus em seus altares." (Workings, 30; El cardenal Manning: una biografía intelectual, James Pereiro, Ediciones Cristiandad, p.214)


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